sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Happy Birthday to you

O meu Balsagode fez anos ontem, foi, desde que namoramos, o seu primeiro aniversário que comemoramos e escolher-lhe a prenda foi uma odisseia, o que é que se dá ao nosso mais que tudo, que não gosta muito de filmes, cujo gosto pela leitura é quase peculiar, a quem nós chamamos geek e nerd quase dia sim dia sim e que ama jogar ténis e futebol (e que tem os respectivos equipamentos completos)? Pois... odisseia...
Excepto... calma, o homem está sempre a falar no Herman Enciclopédia...
SIM! EURECA!
É isso mesmo! Prenda comprada e com quase um mês de antecedência! Problema resolvido... a não ser claro, que a pessoa que compra seja aqui a "me" e se engane e compre o Tal Canal, opah... é o Herman na mesma! Mas não, lá fui eu trocar a prenda enganada... que bela namorada me saí... Enfim, finalmente o grande dia chegou e faltava o postal... mas... não há postais de "namorada para namorado" sem que sejam totalmente lamechas e foleiros, repletos de ursinhos, ou coraçõezinhos, ou balõezinhos... pior, de ursinhos com balõezinhos em forma de coraçõezinhos???? Não, não há... Felizmente havia um postal com um bonequinho com o equipamento do SCP (sim, o homem tinha de ter algum defeito...) e tarefa executada com sucesso! Abriu os presentinhos antes da sobremesa e parece que gostou :D




PARABÉNS Balsagode!


L U!

Ai Jassuussss que nervos!!! E é já amanhã



Amanhã o meu Benfica e o meu Braguinha encontram-se na minha querida cidade.

Pena, pena é eu não estar lá para ver :(

*Ai que nervos....

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Perfeito, Perfeito

...é o quadro de classificação da Liga Sagres a partir de ontem.... é ser Benfiquista e logo a seguir do meu querido Braga :)

*Esta imagem é perfeita :D

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ser do Norte...

Gosto muito do seguinte texto, porque eu sou de Braga, porque a maior parte das coisas que são ditas neste texto são verdade, porque também sou uma das tais raparigas que "Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. ", o melhor é lerem:

«Primeiro, as verdades.

O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. (.)
Mais verdades.

No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos. Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior.

É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo. Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular. É esta a verdade.Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e osAçores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. (.)

O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.
As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. (.)Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos.
O Norte é a nossa verdade.
Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar. O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros.
Porque é que não é assim que nos chamamos todos?».

By Miguel Esteves Cardoso

domingo, 25 de outubro de 2009

Sabores de Portugal

Este sábado, eu o G., fomos até Arruda dos Vinhos almoçar a um restaurante que é uma pequena pérola, chama-se "O Fuso".

Cada vez que lá vou, fico maravilhada com a quantidade de comida que é servida. Por sua vez a qualidade é excepcional, desde as entradas até ao café...

O restaurante, para quem não conhece tem um fuso (e daí o seu nome) no meio de uma das suas salas e um lagar o que torna este restaurante um local único.

Este restaurante transporta-me para o meu rico Minho, pelo cheiro da lenha a arder na lareira, pela comida, palas madeiras das salas, pelo lagar e muito mais.

Só recomendo...
As entradas....



O prato principal