sexta-feira, 26 de março de 2010

E se fossem ligar para as mamãs deles?

Certa noite no ano passado estava eu a preparar-me para me deitar (noite? mais madrugada, vá), quando o meu telemóvel tocou, era um número do Minho (o indicativo), onde tenho muitos e bons amigos, a Ci é exemplo disso, e por isso mesmo atendi apesar do avançado da hora, passo a descrever a conversa:

T: Estou?
Voz: Estou sim? (ler sempre com sotaque minhoto muito pronunciado)
T: Sim? Quem fala?
V: Boa noite menina, olhe... ahhhh, eu... ahhhh
T: Sim?
V: Ora bem óh menina... bejamos... eu ahhh, eu bi o seu número numa rebista...
T: Numa revista?
V: Sim, numa rebista e eu queria...
T: Desculpe mas o senhor não viu o meu número numa revista, o senhor deve de se ter enganado no número!
V: Não... eu bi o seu número!... ahhh não, afinal enganei-me no número...



Uns meses depois, o meu telemóvel voltou a tocar, também de madrugada, acordando-me a mim e ao Balsagode, número privado, atendi (não vivo com os meus pais, e por isso atendo, pode ser algo importante):

T:Estou?
V: Eu amo você!
T: Estou?
V: Eu amo você!

Raios Nilton, para a próxima avisa que é só para ligar das 11 às 17h, ok?
O que vale é que o Balsagode achou piada e de vez em quando lá se sai com um: Eu amo você!



Esta semana, mais uma vez de madrugada, a mesma história, o telemóvel toca e eu atendo:

T: Estou?
V: Siiiiiiiim?
T: Estou?
V: Siiiiiiiim?

Mas este pessoal não tem mais nada para fazer? Tipo... dormir? Dar uma? Ligar para os magnificos programas que as estações privadas transmitem a essas horas? E se fossem ligar para as mamãs deles? hã? hã?


Já estou como a outra: "Possa!"

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